quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A desumanidade da distopia eugenista

Com aprovação silenciosa do relativismo, está a aumentar o predomínio da distopia eugenista do aborto seletivo e da seleção de embriões (com destruição dos embriões excedentários) - a par da eutanásia. O aguilhão da morte pica o mundo e parece, por ora, prevalecer, na ilusão do conforto e da segurança.

Veja-se a este propósito crónica «Coining perfection», do padre John J. Conley, na revista America, de 9-9-2013. É um «mundo novo» de desumanidade, que Aldous Huxley antecipara em 1932, com assumidos bebés zero defeitos e mais discretos dolicocéfalos loiros de olhos azul-turquesa. Não é para onde caminhamos: é onde tecnologica e culturalmente chegámos. 

4 comentários:

Anónimo disse...

Entretanto, estão cerca de 500 milhões de muçulmanos na parte Sul do Mediterranio à espera de apanharem o barco, para assaltarem a Velha e anquilosada Europa.

Tez escura com olhos azuis!

Anónimo disse...

http://economico.sapo.pt/noticias/o-mundo-de-portas-mudou_177006.html

PS: Augusto Santos Silva já deu o mote: Se António José Seguro não ganhar as autárquicas de forma confortável - e isso está longe de estar garantido, para dizer o mínimo - haverá uma noite de facas longas no PS.

Anónimo disse...

Pode haver tendências eugenistas,mas o que actualmente ganha no terreno é a miscenização com raças de genética inferior.

Anónimo disse...

Será isto eugenismo?

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=655770

Angola ocupa a segunda posição mundial na tabela da taxa de mortalidade de menores de cinco anos, com 164 mortes infantis em mil crianças nascidas vivas, indica a UNICEF num relatório hoje divulgado. No seu relatório anual sobre a situação mundial da infância, intitulado "Compromisso para a Sobrevivência Infantil -- Uma Promessa Renovada", o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), indica que as estatísticas apresentadas são relativas a 2012.

De entre os países lusófonos, segue-se a Guiné-Bissau, na 6.ª posição ex-aequo com a República Centro-Africana, com uma taxa de mortalidade de menores de cinco anos (TMM5) -- que representa, nos termos da definição dos indicadores da UNICEF, "a probabilidade de morrer entre o nascimento e exatamente cinco anos de idade, por mil nascidos vivos" -- de 129 crianças em 2012, contra 158 crianças em 2011 e 243 em 1990.

Moçambique classifica-se no 22.º lugar da lista, utilizada como "principal indicador dos progressos em direção ao bem-estar da criança", com 90 crianças entre cada mil nascidas vivas a terem elevada probabilidade de morrer nos primeiros cinco anos de vida, em 2012, em contraste com as 103 que se encontravam nessa situação em 2011 e as 226 em 1990, indica o documento.

Timor Leste encontra-se no 48.º lugar, com uma TMM5 de 57 crianças em mil, mais do que as 54 em mil registadas em 2011, mas muito menos que a registada em 1990: 180 em mil.

A 52.ª posição da lista pertence a São Tomé e Príncipe, onde, em 2012, 53 crianças enfrentavam esse limite temporal, contra 89 em 2011 e 96 em 1990.

O arquipélago de Cabo Verde classifica-se na 88.ª posição, apresentando uma TMM5 de 22 crianças em mil, contra 21 em 2011 e 58 em 1990.